O Dia da Bíblia surgiu em 1549, quando o Bispo Cranmer, que vivia na Grã-Bretanha, incluiu no livro de orações do rei Eduardo VI, um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado.
A data escolhida foi o segundo domingo do advento (que é celebrado nos quatros domingos antecedentes ao Natal).
Foi assim que o segundo domingo de dezembro se tornou o Dia da Bíblia. Hoje, um dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países. Em alguns desses países a data é celebrada no segundo domingo de setembro – em referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na vulgata, conhecida tradução da Bíblia em latim.
No Brasil, o Dia da Bíblia começou a ser celebrado pelos primeiros missionários evangélicos que, oriundos da Europa e Estados Unidos, a partir de 1850, aqui vieram semear a Palavra de Deus. Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia manifestações públicas dos evangélicos.
Por volta de 1880, esta liberdade foi crescendo e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, foi se popularizando. Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.
Hoje, as comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhares de cristãos em todo o Brasil. Em alguns estados e em vários municípios, o Dia da Bíblia é data oficial.
Vamos louvar a Deus pela sua Palavra e aplica-la a nossa vida, pois:
“toda a Escritura, divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (2Timoteo 3:16-17.
Nenhum comentário:
Postar um comentário